Pirâmides antigas poderiam existir na Floresta Amazônica..  

05/12/2022

Graças a uma série de descobertas arqueológicas diferentes e surpreendentes, tornou-se uma teoria popular que civilizações antigas incríveis e avançadas poderiam ter habitado a América do Sul há milhares de anos, deixando para trás um legado de estruturas e monumentos ciclópicos alucinantes que desafiam a lógica.

De incríveis cidades perdidas, territórios desconhecidos, relatos e historias que falam de gigantes e deuses descendo do céu, a exploradores que desapareceram de vista enquanto procuravam civilizações há muito tempo perdidas, a América do Sul tem absolutamente tudo isso.... 

Mas entre todos os segredos que se escondem no coração da América do Sul, voltamo-nos para as tribos antigas que aponta para a existência de várias civilizações antigas muito mais avançadas do que estamos dispostos a aceitar.

Para entender os incríveis segredos, mistérios e belezas que este continente esconde, olhamos para o ex-presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt e para a Expedição Científica Roosevelt-Rondon que viajou até o coração do Brasil.

No Livro Pelo Sertão Brasileiro, o ex-presidente dos Estados Unidos conta um relato incrível.

Ao fotografar as corredeiras de um formidável rio no Mato Grosso, o ex-presidente chamou a atenção para uma cena das mais inusitadas:

"Por essas corredeiras, na queda, Cherrie encontrou algumas esculturas estranhas em uma massa nua de rocha. As esculturas foram evidentemente feitas por homens há muito tempo. Tanto quanto se sabe, os índios da região não fazem tais figuras... Os símbolos consistiam, na parte plana superior da rocha, em quatro círculos múltiplos com um ponto no meio, feitos com muita precisão e cerca de um pé e meio de diâmetro; e abaixo deles, na lateral da rocha, quatro outros símbolos estranhos. O que esses curiosos símbolos representavam, ou quem os fez, não poderíamos, é claro, formar a menor ideia no momento. Pode ser que em um passado remoto algumas tribos indígenas de cultura avançada tenham penetrado no lindo rio, assim como agora chegamos a ele... era mais estranho encontrá-los neste lugar no rio de difícil acesso, nunca antes visitado por homens modernos."

Sem dúvida, a antiga cultura Marajoara do Brasil merece ser mencionada como uma das civilizações mais incríveis que já se desenvolveu no local.

A Ilha de Marajó foi o lar da avançada civilização pré-colombiana de Marajoara, que habitou as principais partes da ilha. A importância da cultura foi reafirmada por arqueólogos que desde o século XIX se dedicam a explorar a casa dos marajoaras.

No seu auge, estima-se que esta sociedade pré-colombiana tinha uma população de cerca de 100.000 pessoas.

A cultura marajoara também foi uma das civilizações que atingiram notoriamente um alto grau de complexidade social. Sua complexidade se expressava em sua produção de cerâmica tecnicamente elaborada, caracterizada por uma grande diversidade de formas e feitios.

Escavações arqueológicas revelaram inúmeros artefatos elaborados pelos Marajoara. Alguns foram encontrados em complexos funerários enquanto outros provavelmente foram usados em diversos rituais.

A iconografia marajoara era fortemente centrada na figura humana e na representação de animais da floresta tropical com significados simbólicos. A iconografia avançada de suas culturas compõe um intrincado sistema de comunicação visual que utiliza simetrias, pares, repetições rítmicas e oposições binárias para reafirmar, transmitir e perpetuar uma visão de mundo.

Sem dúvida, podemos concluir que os marajoaras eram ceramistas habilidosos, dedicaram sua história à criação de cerâmicas estranhas e altamente ornamentadas.

Curiosamente, vários estudiosos compararam a cerâmica produzida pelos Marajoara com a cerâmica da região andina, sugerindo uma possível relação.

Enormes câmaras subterrâneas, ligadas por túneis, constituem prova adicional da destreza dos antigos marajoaras.

Marcel Homet foi um pesquisador franco-argelino que publicou inúmeros livros sobre antropologia, história antiga e etnologia.

Um de seus livros mais famosos intitulado 'Filhos do Sol' detalha seu trabalho na América do Sul e as descobertas que ele fez conectando o novo continente ao velho mundo. Entre suas descobertas, durante seu trabalho de campo na América do Sul, Homet descobriu uma série de inscrições esculpidas, petróglifos e inúmeras lendas e tradições nativas que apontavam para a possível existência de uma civilização avançada extremamente bem organizada, escondida nas profundezas da floresta amazônica.

O trabalho de Homet acabou levando-o à tribo MacuxiI (ou Macuxis), que fala da existência de uma gloriosa cidade antiga, adornada com ouro, paredes maciças e telhados, que pertencia a uma antiga civilização adoradora do Sol. A tribo MacuxiI também introduziu Homet em outra cidade, escondida nas profundezas das montanhas inexploradas de Pakaraima (Pacaraima). Lá, de acordo com os anciãos MacuxiI, jazem os restos de uma enorme pedra coberta de estranhos petróglifos que apontam o caminho para outra cidade impressionante em ruínas.

Os MacuxiI explicaram ainda que se alguém percorresse aquele caminho, continuando por mais dois dias de caminhada, chegaria a uma enorme parede nas montanhas marcada por um arco que conduz a uma outra incrível cidade localizada abaixo da superfície.

Pedra do Ingá - Um antigo mapa cósmico?

Mais evidências de civilizações antigas avançadas no Brasil foram descobertas em 1600, quando o explorador Feliciano Coelho estava viajando perto da atual João Pessoa, onde descobriu uma pedra maciça, esculpida em baixo-relevo: a Pedra Ingá.

Escrito em sua superfície havia inúmeros símbolos e caracteres estranhos que eram diferentes de qualquer outro sistema de escrita no continente.

Os símbolos mais famosos na Pedra Inga são aqueles que representam a constelação de Orion e a Via Láctea. Os especialistas referem-se à Pedra do Ingá como "um monumento arqueoastronômico excepcional, como nenhum outro no mundo".

A Pedra Ingá apresenta centenas de símbolos estranhos e "Estrelas" que se estendem sobre uma rocha de 245 metros de comprimento por 3 metros de altura. Várias figuras estão esculpidas em baixo relevo neste conjunto e há entradas cujos significados são desconhecidos. A idade das inscrições é desconhecida, mas os geólogos estimam que a formação rochosa remonta a pelo menos 6.000 á 7.000 anos.

O desmatamento da Amazônia revelou vestígios de uma cultura há muito tempo perdida

Estudos recentes revelaram mais evidências de que uma grande civilização antiga chamou a Amazônia de seu lar há milhares de anos atrás.

De acordo com uma pesquisa arqueológica, as partes do sul da floresta amazônica são cobertas por uma enorme rede de antigos assentamentos e centros cerimoniais que existiam muito antes da chegada de Colombo.

Os pesquisadores mostraram como sociedades complexas - de cerca de um milhão de habitantes - existiam na Amazônia já em 1250 AD.

"Nossa pesquisa mostra que precisamos reavaliar a história da Amazônia", disseram os pesquisadores que ficaram impressionados com a descoberta.

A distribuição dos locais potenciais sugere uma série muito avançada e interconectada de aldeias fortificadas abrangendo mais de 1.800 milhas que floresceram entre 1200 e 1500 d.C.

Manuscrito 512 - Evidência de uma civilização há muito perdida?

Um antigo documento intitulado Manuscrito 512 talvez ofereça mais evidências da existência de civilizações há muito perdidas no Brasil. O documento, agora guardado na Biblioteca Nacional do Brasil no Rio de Janeiro, menciona um grupo de exploradores que supostamente tropeçou em uma cidade antiga em ruínas no leste do Brasil, por volta de 1753.

Esta 'magnífica cidade de pedra' era diferente de qualquer outra cidade que eles já viram, com uma arquitetura que lembrava a da Grécia Antiga e escritos misteriosos não nativos da região.

O enigmático texto do manuscrito é completado com detalhes curiosos, como a descoberta de um saco de moedas de ouro com a silhueta de um arqueiro e uma coroa, ou a reprodução de hieróglifos copiados de vários cantos da cidade, que alguns dizem ter uma estranha semelhança com as letras gregas e fenícias.

Pirâmides da América do Sul

Uma das descobertas mais bizarras talvez tenha ocorrido depois que o satélite Landsat fotografou o que parecem ser estruturas piramidais na Amazônia em 1975.

A ideia de que a Amazônia foi habitada apenas por culturas primitivas é algo que deixa os arqueólogos ao redor do mundo indignados, pois muitos sabem que isso é uma mentira.

Segundo Theodore Roosevelt em seu livro: "Ultimate Collection: Memoirs, History Books, Biographys, Essays, Speeches & Executive Orders: America and the World War, The Ancient ... Wilderness, History as Literature...":

"Antes que o homem branco chegasse à América do Sul, já existiam várias semi-civilizações, algumas rudes, outras bastante avançadas, que surgiram, floresceram e persistiram por eras imemoriais, e depois desapareceram completamente. As vicissitudes da história da humanidade durante sua estada neste continente meridional foram tão estranhas, variadas e inexplicáveis quanto a paleontologia mostra ter sido (...)"

As imagens captadas pelo satélite Landsat indicam vestígios de mais uma cidade perdida na Amazônia. A área onde as supostas estruturas piramidais foram localizadas fica na fronteira peruano-brasileira, mais precisamente a sudeste do Peru, latitude 13° S, longitude 71° 30″ W.

Itá Letra, uma escrita indecifrável na América do Sul

Se formos mais para o sul, longe do Brasil e em direção ao Uruguai, vamos nos deparar com outro mistério megalítico: Itá Letra.

Nas profundezas da serra de Ybytyruzú, no Paraguai, ergue-se o imponente enigma de Itá Letra ('Piedra con Letra'), local que abriga um conjunto de indescritíveis petroglifos. O enigmático conjunto de petróglifos data de cerca de 5.000 aC e apresenta vários símbolos. No entanto, o mais proeminente de todos eles são as gravuras que se acredita representarem 'Mapas Estelares' ou Constelações.

O enigmático conjunto de inscrições foi estudado por uma equipe de arqueólogos do Museu de Altamira (Espanha) em 2010.

Os pesquisadores concluíram que as figuras foram elaboradas por nativos da região, entre os anos 5.000 e 2.500 aC, descartando assim os vikings escandinavos como possíveis autores.

Acredita-se que o mais antigo dos símbolos de Itá Letra data de cerca de 5.000 aC. e estão localizados nas cavernas mais escondidas. Os símbolos representam constelações, pegadas de felinos ou pássaros, humanos, entre outros objetos que os habitantes da época percebiam e reproduziam em suas cavernas.

Fonte: Ancient Code