Milhares de avistamentos de OVNIs no primeiro semestre de 2025 levantam alerta nos EUA

O diretor acrescenta que os relatos mais intrigantes envolvem naves enormes, descritas como triângulos gigantes pairando no céu, com dimensões comparáveis a um campo de futebol.
Nos Estados Unidos, o National UFO Reporting Center (NUFORC) registrou mais de 2 mil relatos de objetos voadores não identificados apenas no primeiro semestre de 2025, segundo informou o The Hill.
Entre janeiro e junho, foram contabilizados 2.174 relatos de OVNIs e fenômenos aéreos não explicados — um aumento considerável em relação aos 1.492 registros no mesmo período de 2024. O NUFORC, que atua desde 1974 coletando e investigando casos, destacou que, dos cerca de 3 mil relatos recebidos este ano, muitos se referem a eventos ocorridos anos ou até décadas atrás, mas que só agora foram comunicados devido ao estigma que ainda envolve o tema.
De acordo com Christian Stepien, diretor de tecnologia da organização, apenas cerca de 5% dos avistamentos acabam sendo reportados. Ele ressalta que o centro recebe informações de diferentes fontes, como civis, militares, policiais e controladores de tráfego aéreo.
Stepien afirmou:
"Se esses objetos fossem parte de um projeto secreto, não estariam sobrevoando bairros densamente povoados, onde qualquer pessoa poderia vê-los e até fotografá-los."
Apesar do grande volume de notificações, alguns tem explicações simples — como balões, drones, aeronaves convencionais, planetas ou estrelas. Aproximadamente 3% dos casos, segundo o NUFORC, merecem investigação mais aprofundada.
O diretor acrescenta que os relatos mais intrigantes envolvem naves enormes, descritas como triângulos gigantes pairando no céu, com dimensões comparáveis a um campo de futebol.
Esse relatório surge em um momento em que o governo Trump anuncia medidas para aumentar a transparência sobre fenômenos aéreos não identificados. Em junho, a Casa Branca determinou ações para reforçar a soberania do espaço aéreo dos EUA, com foco em combater ameaças de drones e proteger infraestruturas críticas.
Stepien acredita que essa postura governamental pode fortalecer os esforços de investigação:
"O governo possui equipamentos de ponta. Nós, por outro lado, dependemos de registros feitos com celulares e câmeras comuns, sem a resolução e os recursos avançados, como sensores infravermelhos, que eles têm à disposição."