De acordo com a NASA, mais de 30 civilizações sofisticadas colapsaram no passado
Uma pesquisa financiada parcialmente pela NASA revelou que antigas civilizações na Terra, que existiram há milhares de anos, estavam sujeitas a colapsos, de forma semelhante à vulnerabilidade que enfrentamos hoje. A história das civilizações segue um padrão misterioso e caótico?
Frequentemente ouvimos relatos em livros de história sobre superpotências antigas que alcançaram grandes níveis de avanço e poder, mas que eventualmente entraram em declínio. Essa narrativa se repete ao longo dos séculos.
No século XVIII, por exemplo, a França era uma superpotência global. Sua cultura se desenvolveu rapidamente, mas os gastos excessivos levaram a déficits catastróficos, dívidas e desvalorização da moeda, resultando em caos. Embora a França não tenha desaparecido, isso ilustra um padrão caótico que persiste na sociedade moderna, e os pesquisadores acreditam que esse padrão existe há milhares de anos.
No passado distante, entre 3.000 e 5.000 anos atrás, inúmeras culturas e civilizações também enfrentaram seu próprio colapso. Os antigos maias, que floresceram na América Central, eram altamente avançados com um sistema de escrita próprio e habilidades na fabricação de produtos de borracha, muito antes que a Europa tivesse conhecimento disso. No entanto, como muitas outras civilizações, os maias desapareceram sob circunstâncias misteriosas.
Além dos maias, pesquisadores identificaram padrões semelhantes em outras civilizações que entraram em declínio. Muitos cientistas argumentam que esses padrões repetidos são significativos e sugerem que as civilizações antigas foram redefinidas várias vezes.
O estudo aponta para a recorrência de ciclos de ascensão e queda na história. A queda de impérios como o Romano, Han, Maurya e Gupta, assim como os Impérios Mesopotâmicos, demonstra que civilizações avançadas, apesar de sua criatividade e complexidade, podem ser frágeis e impermanentes.
A pesquisa também destaca que, embora os avanços tecnológicos possam aumentar a eficiência no uso de recursos, frequentemente levam a um aumento no consumo de recursos por pessoa, o que pode neutralizar os benefícios da eficiência, a menos que haja intervenções de controle adequadas.