Arqueólogos encontram construções maias que ultrapassam o volume da maior pirâmide egípcia

Takeshi Inomata, pesquisador da Universidade do Arizona, informou que ninguém havia notado antes porque é tão grande que é difícil compreender sua escala a partir do nível do solo.

O povo maia construiu uma das civilizações antigas mais sofisticadas do mundo muitos séculos antes da chegada dos espanhóis à Mesoamérica no século XVI. Foi uma civilização complexa que foi pioneira em muitos avanços na engenharia e na ciência.

Desapareceram?

Um mito que merece ser desmentido é que o povo maia se foi, uma linhagem antiga que há muito se extinguiu. Na verdade, os maias ainda estão muito presentes hoje. Segundo algumas estimativas, existem cerca de 15 milhões de maias, embora seja difícil obter uma contagem precisa, já que a experiência dos maias como povo os tornou compreensivelmente relutantes em fornecer detalhes voluntários aos recenseadores.

Tesouros arqueológicos escondidos à vista de todos

Em termos arqueológicos, apenas arranhamos a superfície da civilização maia. Apenas neste verão, os pesquisadores revelaram um complexo maia de 3.000 anos descoberto usando a tecnologia LiDAR "escondido à vista" no estado de Tabasco, no México.

Com uma plataforma e construções que ultrapassam o volume da maior pirâmide egípcia, é a maior e mais antiga estrutura descoberta até agora na região maia.

O arqueólogo que descobriu o local, Takeshi Inomata, pesquisador da Universidade do Arizona, especulou que ninguém o havia notado antes porque é tão grande que é difícil compreender sua escala a partir do nível do solo.

O Dr. Inomata encontrou mais de duas dúzias de sítios maias previamente desconhecidos usando um mapa LiDAR.

Além de encontrar novos locais para estudo arqueológico, o LiDAR pode ajudar os arqueólogos a descobrir mais sobre os locais que já estão sendo escavados. As calçadas que levam a locais que podem ter tido usos cerimoniais e terraços agrícolas podem ser difíceis de ver do solo. Mas detectar sua presença e medir as dimensões via LiDAR pode fornecer novas informações importantes sobre a sociedade antiga.

Fonte: Ancient Origins