A misteriosa cabeça gigante da Guatemala: Um vestígio de uma antiga civilização perdida
A área da arqueologia costuma ser repleta de histórias interessantes com artefatos perdidos e cidades ou civilizações ocultas. Parece cada vez mais provável nos tempos modernos, com nossa insaciável exploração das selvas ao redor do mundo, que tais lugares existam. A ideia de alguma estrutura antiga esperando para ser descoberta é uma atração irresistível, oferecendo uma visão potencial de uma história estranha que contorna a periferia do que pensamos conhecer. Um desses artefatos bizarros foi encontrado nas selvas da Guatemala e gerou especulações sobre civilizações perdidas e alienígenas.
Em 1987, um doutor em filosofia guatemalteco, advogado e notário, bem como um conhecido ufólogo e grande estudioso chamado Rafael Padilla, recebeu uma estranha fotografia que parecia desafiar qualquer explicação. Mostrava o que parecia ser uma imensa cabeça de pedra em um emaranhado de selva, ligeiramente inclinada para cima como se estivesse olhando para o céu, e com ela havia uma descrição escrita simplesmente afirmando que havia sido encontrada por um proprietário de terras na década de 1950 em uma floresta tropical em algum lugar da Guatemala.
O surpreendente sobre essa cabeça de pedra era que ela parecia ter características bastante estranhas, como lábios finos e um nariz grande e pontudo, bem como uma aparência geral caucasiana, o que seria definitivamente anômalo pelo fato de não corresponder a qualquer uma das raças pré-hispânicas nativas das Américas. Os nativos também não teriam tido contato com forasteiros, logo é impossivel esses traços serem feitos com base em pessoas de fora. Não houve menção ao paradeiro dessa suposta cabeça de pedra, e Padilla aparentemente ficou obcecado em encontrá-la, acreditando que sua aparência estranha e tamanho maciço possivelmente eram evidências de uma civilização perdida ou mesmo de um contato antigo com seres de outro mundo.
Padilla escreveu um pequeno artigo na antiga revista de astronomia Ancient Skies, e tudo sobre esse achado poderia ter acabado ali, obscurecido pelo tempo. No entanto, um explorador e autor chamado David Hatcher Childress apareceu. Depois de tropeçar no artigo e lê-lo, Childress rastreou Padilla e conseguiu obter uma cópia da curiosa fotografia. Para ele, foi uma descoberta tão potencialmente inovadora que voou para a Guatemala em 1990 para se encontrar pessoalmente com Padilla.
Ao se encontrar, Padilla alegaria que, após anos de busca, finalmente encontrou a cabeça de pedra em uma propriedade na selva a 10 quilômetros de um pequeno vilarejo em La Democracia, no sul da Guatemala, mas a cabeça havia sido parcialmente destruída por anti-rebeldes do governo. No entanto, embora a estátua não tivesse olhos, nariz e boca, Padilla conseguiu fazer medições, alegando que ela tinha entre 4 e 6 metros de altura.
Para grande decepção de Childress, quando ele pediu para ser levado ao local, Padilla afirmou que era muito perigoso e que toda a área era palco de combates frequentes entre as forças do governo e os revolucionários, o que foi confirmado por autoridades. O local em questão estava inacessível.
Childress nunca teria a chance de fazer uma excursão com uma equipe ao local real, mas ainda assim ficou profundamente obcecado com a ideia dessa misteriosa cabeça gigante de pedra naquela selva. Ele comparou a cabeça a outro tipo de grandes cabeças de pedra encontradas na região, chamadas cabeças colossais olmecas, que são representações de pedra de cabeças humanas esculpidas em grandes rochas de basalto pela civilização olmeca da antiga Mesoamérica, e as descartou como uma explicação.
De acordo com Childress, enquanto as cabeças olmecas geralmente mediam de 3,8 a 11,2 pés, a cabeça de pedra de Padilla tinha impressionantes 13 a 20 pés de altura pelas suas analises comparativas. Childress também apontou que as cabeças olmecas eram esculpidas de forma mais grosseira e apresentavam características faciais inconfundíveis dos nativos da região, enquanto a cabeça misteriosa era obviamente caucasiana. Para ele, isso era evidência de alguma antiga civilização diferente perdida na selva.
Durante anos, surgiram artigos esporádicos que afirmavam que a cabeça de pedra era um verdadeiro mistério e prova de alguma antiga civilização perdida e, em 2011, o filho do falecido ator Raul Julia, Raul Julia-Levy, fez um documentário chamado Revelações de the Mayans: 2012 and Beyond, no qual ele investigou a cabeça de pedra e entrevistou um arqueólogo guatemalteco chamado Hector E. Majia, que afirmou que não era apenas obra de uma civilização avançada perdida, mas de alienígenas:
"Certifico que este monumento não apresenta traços da civilização maia, nahuatl, olmeca ou pré-hispânica. O estilo de construção não condiz com as civilizações que habitavam a costa sul da Guatemala antes da chegada dos espanhóis. Foi criado por uma civilização extraordinária e superior, com um conhecimento espantoso do qual não há registro de sua existência no planeta, civilização que se instalou no sul da Guatemala e de lá espalhou sua luz e conhecimento para os caçadores-coletores que foram seus alunos e receberam seus ensinamentos."
Fonte: Mysterious Universe
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